sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Crease Pattern? O que pode ser isto? | Origami

Crease Pattern? O que pode ser isto? | Origami: "simples: é o padrão das dobras que ficam no papel após o origami ter ficado pronto. Mas apesar da explicação ser simples, fazer um origami utilizando apenas o Crease Pattern (CP) não é para qualquer um.

Uma boa dica é ter um CP que pelo menos indique quais são as dobras vale e montanha. Depois é ficar tentando colocar aquelas dobras todas com algum sentido de modo a tornar aquilo, um origami e não um papel amassado qualquer. Para tanto temos que ficar olhando fotos de como é o modelo final, tentando extrair alguma informação que o CP não traz.

Com estas dificuldades todas, se alguém, algum dia, disser que fez um CP sem nunca ter visto o modelo pronto, é porque está mentindo!"

Kusudama

Do japonês Kusu (remédio) e Dama (bola), é um origami modular, antigamente usado no Japão para remédios ou ervas aromáticos que era postos dentro do Kusudama.

lém de elementos decorativos, os kusudama também são associados, no arquipélago, a eventos comemorativos, como o internacionalmente conhecido Tanabata Matsuri (Festival das Estrelas) – celebrado anualmente no mês de julho (no Brasil, comemora-se o festival no bairro da Liberdade) – além de inaugurações, formaturas, casamentos, etc.
Os kusudama de Tanabata também podem ser chamados de fukinagashi (flâmulas), preservando o formato similar dos originais chineses, enfeitados com flores e com tiras de papel (tanzaku) penduradas. A criação dos famosos kusudama do Tanabata Matsuri de Sendai, província de Miyagi (que também podem ser apreciados no Festival das Estrelas da Liberdade), é atribuída ao comerciante da cidade de Ichibanchô, Kengoro Mori, que, em 1946, se inspirou na beleza das dálias de seu jardim para confeccionar, em papel, enfeites tão vistosos, que acabaram sendo adotados para o Tanabata de sua região.
Quando utilizados para eventos comemorativos, os kusudama ganham o nome de waridama (wari = waru = partir, cortar), pois são “partidos” ao meio, como uma espécie de balão surpresa, soltando tiras e confetes coloridos de papel e, no meio do balão partido, vê-se a mensagem relacionada ao festejo dependurada. Dependendo da comemoração, o kusudama pode ganhar formatos variados, abrindo-se em forma de sino ou coração, para casamentos, ou quaisquer outras formas que lembrem os homenageados.

O Cordão


O simbolismo do cordão abaixo do kusudama pode ser explicado da seguinte forma: Imagine o kusudama como uma esfera contendo a energia da cura, o cordão serve para dirigir essa energia para a pessoa abaixo ou para o ambiente. Normalmente esse cordão é feito apenas com um pompom que, por seus fios, ajuda a distribuir e espalhar a energia do kusudama.

Kusudamas Atualmente

Atualmente os Kusudamas não possuem mais fins medicinais, alguns dobradores colocam dentro de seus kusudamas cânforas ou essências. Kusudamas podem ser colados, encaixados ou até mesmo costurados.

Origami e Matemática

odos nós já dobrámos uma folha de papel, no entanto são poucos os que dobram intencionalmente com o intuito de estudar ideias matemáticas implícitas. A dobragem de papel é uma actividade que é tanto recreativa como educacional. Recorrendo a materiais simples, como papel A4, revistas, papel de embrulho, papel de lustro podemos de uma forma divertida aprender Matemática.
A arte de dobrar papel ajuda os alunos a aprender e a comunicar Matemática. É fácil de aprender e simples de usar.
As actividades geométricas são um excelente meio para desenvolver a comunicação matemática. Por exemplo quando um aluno tem que descrever a figura que obteve, após concretizar determinadas dobras, para que o colega a possa construir, também está a fazer uso desta capacidade.
Dobrando e desdobrando podemos observar por meio dos vincos formados rectas, ângulos, simetrias e figuras geométricas. Podemos reconhecer e analisar propriedades de figuras geométricas, utilizar a visualização e o raciocínio espacial. Explorar os conceitos de tamanho, forma e medida, incentivar a escrita matemática e motivar os alunos para a disciplina.
As dobragens praticadas em grupo permitem o debate de ideias, o esclarecimento de conceitos e o desenvolvimento de estratégias individuais e colectivas. São estas actividades de aprendizagem que rentabilizam a autonomia e a responsabilização do aluno. Além disso, permitem o desenvolvimento da criatividade, da concentração e persistência, capacidades fundamentais para se ser matematicamente competente.

A história de Sadako

Depois da destruição de Hiroshima em 1945, surgiram muitas doenças entre os sobreviventes. Uma das vítimas, Sadako Sassaki, com dois anos no dia da explosão, começou a sentir os efeitos da Bomba Atómica aos 12 anos, sendo-lhe diagnóstico Leucemia.
Quando Sadako estava no hospital, um amigo levou-lhe alguns papéis coloridos e dobrou um pássaro (TSURU). Disse-lhe que esse pássaro é sagrado no Japão, que vive mil anos e tem o poder de conceder desejos. E que se uma pessoa dobrar mil Tsurus e fizer o seu pedido a cada um deles, este será atendido.
Sadako começou a dobrar Tsurus e a pedir para se curar, porém a sua doença agravava-se a cada dia. A menina começou, então, a pedir pela Paz Mundial. Sadako dobrou 964 Tsurus até 25 de Outubro de 1955, data em que morreu. Os seus amigos dobraram os restantes Tsurus a tempo do seu funeral. Mas eles queriam mais, desejavam pedir por todas as crianças que estavam a morrer, em consequência da explosão da Bomba Atómica. Os amigos de Sadako formaram um clube e começaram a angariar dinheiro para um monumento. Contribuíram estudantes de mais de 3000 escolas do Japão e de 9 outros países. Em 5 de Maio de 1958 inauguraram o Monumento da Paz das Crianças, no Parque da Paz de Hiroshima.

Todos os anos no Dia da Paz, seis de Agosto, são enviados Tsurus de papel, provenientes de todo o mundo, para o Parque. As crianças desejam espalhar pelo mundo a mensagem esculpida na base do monumento de Sadako:
                                           Este é o nosso Grito
                                           Esta é a nossa oração:
                                           Paz no Mundo

História do Tsuru


Tsuru é o símbolo do Origami japonês e significa boa sorte, felicidade e saúde.
Inicialmente o Tsuru tinha apenas uma função decorativa, sendo utilizado, por exemplo, nos quartos das crianças com a função de as distrair. Mais tarde o Tsuru foi associado às orações, sendo oferecido nos templos, juntamente com orações para pedir protecção.
Actualmente, nas festas de Ano Novo, casamento, nascimento e outras comemorações festivas, a figura do Tsuru está presente nos enfeites ou nas embalagens de presentes.

História do Origami


No ano 105 A.C. T’Sai Lun, administrador no palácio do imperador chinês, começou a misturar cascas de árvores, panos e redes de pesca para substituir a sofisticada seda que se utilizava para escrever. O império chinês manteve segredo sobre as técnicas de fabricação do papel durante séculos. No século VI, por intermédio de monges budistas chineses, a técnica de fabricar papel chegou ao Japão e um século mais tarde, os árabes obtiveram o segredo desse processo. Na Europa a técnica de fabricação de papel chegou por volta do século XII, e dois séculos mais tarde já se espalhava por todos os reinos cristãos.
Nem sempre o papel teve boa qualidade, excepto na China e no Japão, onde desde os primeiros momentos era possível dobrá-lo, no resto do mundo, principalmente na Europa, o papel era grosso e frágil, dificultando as dobras. Só a partir do século XIV se conseguiu fabricar um papel





A palavra japonesa Origami é composta por dois caracteres. O primeiro, ori, deriva do desenho de uma mão e significa dobrar. O segundo, kami, deriva do desenho de seda e significa papel.
A palavra kami também significa espírito e Deus.
A história do Origami pode ser dividida em três grandes períodos.
Durante o período Heian (794-1185) o Origami era um divertimento das classes altas, as únicas que podiam comprar papel, que era um artigo de luxo.
Alguns modelos em Origami foram introduzidos nas cerimónias religiosas (Shinto). Os casamentos eram celebrados com copos de saquê (vinho tinto) dobrados em papel com borboletas, representando a noiva e o noivo. As borboletas fêmea e macho, simbolizavam a união.
Os guerreiros Samurai trocavam, entre si, presentes enfeitados com “noshi”, pedaços de papel dobrados em leque, de várias formas, seguros com faixas de carne seca.
Os mestres das cerimónias de chá recebiam diplomas dobrados de forma especial. Depois de os diplomas abertos estes não podiam voltar à sua forma inicial sem se realizarem outras dobras no papel.

Hoje em dia ainda se utiliza a expressão “Origami Tsuki” que significa “certificado” ou “garantia”, que funcionam como um selo de qualidade, conferindo autenticidade aos documentos de valor.


No Período Muromachi ( 1338 – 1576 ) o papel tornou-se um produto mais acessível e o Origami começou a ser utilizado para distinguir as diversas classes sociais, conforme os adornos que as pessoas usavam.
A “democratização” do Origami surge durante o Período Tokugawa (1603-1867). É neste período que surgem os primeiros livros de Origami.
O primeiro livro com instruções surgiu em 1797 – Sembazuru Oricata
( como dobrar mil tsurus).
Não se dobrou apenas no Japão, os muçulmanos também praticaram esta arte e levaram-na para Espanha. Os muçulmanos proibiam a criação de figuras, pois é contra os princípios do Islão, permitindo apenas o uso das dobras de papel para estudos matemáticos e astronómicos.
Os árabes optaram por investigar as diversas formas e propriedades de dobrar um quadrado e explorar diversas formas de cobrir as paredes de Alhambra com “tessellacions”, tendo aplicado também os seus avançados conhecimentos de trigonometria para mapearem as estrelas.
Após os árabes terem sido expulsos da Península Ibérica, pela inquisição, os espanhóis desenvolveram esta arte, chamando-a de Papiroflexia.
O pai do Origami moderno é o japonês Akira Yoshizawa. É a Yoshizawa que se deve a simbologia actual de instruções de como dobrar os modelos (Sistema Yoshizawa – Randlett, 1956 ). Este sistema é a contribuição mais importante para o Origami desde a invenção do papel, já que permite a difusão internacional das várias criações. Para Yoshizawa o Origami é uma filosofia de vida.
Hoje em dia pessoas, de todo o mundo, dedicam-se ao Origami, de várias formas. Tanto no desenvolvimento de figuras cada vez mais complexas, como no estudo matemático das várias dobras. Os japoneses utilizam, actualmente, esta forma de arte no seu Projecto Espacial.


Fonte : http://yasalde.no.sapo.pt/Historia.htm

sábado, 6 de novembro de 2010

Origami

Origami (do japonês: 折り紙, de oru, "dobrar", e kami, "papel") é a arte tradicional japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la.
O origami usa apenas um pequeno número de dobras diferentes, que no entanto podem ser combinadas de diversas maneiras, para formar desenhos complexos. Geralmente parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores ou estampas diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel. Ao contrário da crença popular, o origami tradicional japonês, que é praticado desde o Período Edo (1603-1897), frequentemente foi menos rígido com essas convenções, permitindo até mesmo o corte do papel durante a criação do desenho, ou o uso de outras formas de papel que não a quadrada (rectangular, circular, etc.).
Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil origamis da garça de papel japonesa (Tsuru, "garça") teria um pedido realizado - crença esta popularizada pela história de Sadako Sasaki, vítima da bomba atômica.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.